terça-feira, 12 de abril de 2016

OS DESCENDENTES DE JACÓ NO EGITO.

OS DESCENDENTES DE JACÓ NO EGITO.
(EX 1:1-14)
1 - ESTES pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no
Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:
COMENTÁRIO.
1-4 Gênesis Êxodo e estão ligados por esta introdução (Gn 46:8-27). A promessa de Deus a Abraão é cumprida pela fecundidade de Israel (Gn 12:2).
1. Ora, estes são os nomes (ver Gênesis 46:8-26).
1-22 — Nesse trecho é narrado o sofrimento do povo de Israel no Egito. Êxodo continua do ponto em que Gênesis termina, mas com uma diferença significativa: depois de 400 anos, a família de Jacó ainda estava no Egito, mas Êxodo narra o momento em que eles já estavam submetidos à servidão, apesar da evidente bênção do Senhor na vida deles.
Israel é o nome dado a Jacó pelo Senhor. Os 12 filhos dele se tornaram os fundadores das 12 tribos da nação de Israel.
EGITO
Falso refúgio
(GN 12:10; 26:2; 39:1; 46:3; EX 4:19; IS 30:2; 31:1; EZ 17:15; 29:6,16).
JACÓ
Suplantador
Filho de Isaque.
(GN 25:26,34 27:6,30; 28:1; 29:1,18; 30:25; 31:3; 32:9,30; 33:10,17; 35:1; 36:6; 37:3; 42:1; 43:11 45:26; 46:5; 47:9; 48:2; 49:33; 50:13).
RESUMO DO SEU CARÁTER
Astuto (GN 25:31-33).
Enganador (GN 37:18-29).
Colheu o resultado do próprio pecado (GN 27:42-43).
Tornou se religioso (GN 28:10,20-21).
Afetuoso (GN 29:18).
Trabalhador (GN 31:40).
Habituado a oração (GN 32:9-12,24-30).
Disciplinado pela aflição (GN 37:28; 42:36).
Homem de fé (HB 11:21).
2 - Rúben, Simeão, Levi, e Judá.
COMENTÁRIO
2-4 — Os filhos são listados de acordo com as mães e as suas idades: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom são filhos de Léia. Benjamim é o filho de Raquel. Dã e Naftali são os filhos de Bila, a serva de Raquel. Gade e Aser são filhos de Zilpa, a serva de Léia (para saber mais sobre o nascimento de cada um dos filhos de Jacó, leia Gn 29.31-35; 30.5-8,10-13,18-20; 35.16-20).
JUDÁ FILHO DE JACÓ
(GN 29:35; 35:23; 37:26; 38:1; 43;3; 44:14; 46:12,28; 49:8; NM 26:19).
RUBÉN
Filho de JACÓ e LIA
(GN 29:32; 30:14; 35:22; 37:21; 42:22,37; 49:3).
3 - Issacar, Zebulom, e Benjamim
BENJAMIM
Filho de JACÓ e tribo
(GN 35:18; 42:36; 43:34; 45:22; 46:21; 49:27).
ISSACAR
Filho de JACÓ e LIA
(GN30:18; 35;23; 49:14; JS 19:17).
4 - Dã e Naftali, Gade e Aser.

Filho de JACÓ
(GN 30:6; 49:16; EX 1:4; NM 26:42).
5 - Todas as almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
COMENTÁRIO
5,6 — Setenta pessoas. Veja o comentário em Gênesis 46.1-27. José não foi incluído entre os 70 familiares de Jacó que foram para o Egito. Isto porque José e sua família (a mulher e os dois filhos) já estavam lá.
JOSÉ
Filho de JACÓ
(GN 30:24; 33:2; 37:2,28; 39:2; 40;4; 41:25; 42:7; 43:16; 44:2; 45:1; 46:29; 47:7; 48:1; 50:1,26; EX 13:19 JS 24:32; 1CR 5:1).
RESUMO DE SUA VIDA:
Jovem sonhador (GN 37:5-9).
Os sonhos se cumprem (GN 41:42-44).
Fiel em situações difíceis (GN 39:1-6,20-23).
Resistiu a tentação (GN 39:7-13).
Não mudou ante a súbita prosperidade (GN 41:14-46).
Manifestou amor fraternal (GN 43:30; 45:14).
Filho afetuoso 9GN 45:23; 47:7).
Dependente de DEUS (GN 41:16; 45:8).
Devolveu bem por mal (GN 50;16-21).
JOSÉ, O JOVEM CUJOS SONHOS CONVERTERAM EM REALIDADE.
SEUS PRIMEIROS ANOS
Era filho de JACÓ e de RAQUEL (GN 30:22-24).
Era o filho preferido de seu pai (GN37:3).
Devido a parcialidade paterna, é odiado por seus irmão (GN 27:3-11).
Seus sonhos (GN 37;5-10).
Vendido ao EGITO (GN 37:12-28).
Sua vida em terra estranha (GN 39:1-50:26).
SETE PASSOS PARA A HONRADEZ
Influência piedosa (GN 39:2-3).
Honradez nos negócios (GN 39:5-6).
Resistência a tentação (GN 39:7-9).
Graça divina (GN 39:21).
Circunstâncias providenciais (GN 40:5-8).
Honra a DEUS (GN 41:16).
Revelações divinas (GN 41:25-36).
MOSTRA UM ESPÍRITO SIMILAR AO DE CRISTO
Ao perdoar o pecado de seus irmãos (GN 45:15).
Em sua devoção filial (GN 46:29).
Ao retribuir o mal com o bem (GN 50:19-21).
6 - Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.
MORTE
Sua universalidade
(2SM 14:14; JÓ 30:23; SL 49:10; 89:48; EC 3:19; 8:8; RM 5:12; HB 9:27).
7 - E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
COMENTÁRIO
Multiplicado... Excessivamente. Os termos "frutífera", "multiplicar", e "a terra estava cheia" nos lembrar de Gênesis 1:26-28. Israel cumpre o mandato dado à humanidade em Gn 1. A terra era, provavelmente, a terra de Gósen, no Egito do nordeste, no Tumilat Wadi no delta, um vale de 30 a 40 milhas de comprimento (cf. Gn 47:4).
“Filhos de Israel frutificaram Eles estavam vivendo em uma terra onde, de acordo com o testemunho de um autor antigo, as mães produziram três e quatro vezes em um nascimento e um escritor moderno declara:” as mulheres no Egito, assim como entre a raça humana como entre os animais, superando todos os outros na fecundidade. “natural a esta circunstância deve ser acrescentado o cumprimento da promessa feita a Abraão”.
POSTERIDADE
Prometida:
(GN 15:5,18; 17:20; 22:17; 26:24; LV 26:9; DT 7:13; RM 4:18).
8 - E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José
COMENTÁRIO
Um novo rei. O início de uma nova era é marcado pelo advento de um novo Faraó. Este Faraó pode ter sido Ahmosis I (1570-1546 B. C.) Da XVIII Dinastia, que expulsou os hicsos, os governantes semitas do Egito de cerca de 1700-1550 B. C. (Introdução: Data e Ocasião, Atos 7:18 nota).
“Agora surgiu um novo rei Cerca de sessenta anos depois da morte de Joseph ocorreu uma revolução”, pelo qual a velha dinastia foi derrubada, e superior e inferior do Egito foram unidos em um único reino. Supondo que o rei anteriormente reinava em Tebas, é provável que ele não sabe nada sobre os hebreus, e que, como os estrangeiros e os pastores, o novo governo, desde o princípio, considerá-los com antipatia e desprezo.
9 - O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.
COMENTÁRIO
8-10 — Um novo rei, que não conhecia José, assumiu o trono egípcio. A posição privilegiada que José possuía na administração do antigo faraó, a aptidão natural do jovem israelita que determinou ações que salvaram os egípcios da fome e a habilidade dele que fez com que o tesouro do rei fosse enriquecido foram esquecidas. Este novo faraó provavelmente não reinou imediatamente após a morte do antigo, que ajudou o filho de Jacó. Este faraó, descrito em Êxodo, pode ter sido um dos reis hicsos, que descendiam de invasores estrangeiros. Etnicamente, eles eram uma minoria no Egito. Estes reis provavelmente perceberam o número crescente de hebreus como uma ameaça ao seu reinado e ao controle sobre o Egito.
Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós. Esta declaração aponta para o fato de que Israel estava em maior número e era mais poderoso do que os egípcios podiam tolerar. O Egito temia as consequências de uma guerra na qual Israel se aliasse com seus inimigos.
Eis, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique. Na NVI, em vez de usemos sabiamente, consta temos de agir com astúcia. Mas, no texto original em hebraico, o verbo hakam está na forma hitpael, significando ser sábio, em um sentido negativo, mau, conspiratório. Em outras passagens, o mesmo verbo é utilizado para aludir à sabedoria divina e virtuosa (como no livro de Provérbios).
10 - Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra.
MAQUINAÇÕES MÁS
(SL 36:4; 37:7; PV 6:14; 14:22; 16:30; 24:8; IS 32:7; JR 18:12; EZ 11:2; MQ 2:1).
SABEDORIA MUNDANA
(IS 29:14; 47:10; JR 4:22; EZ 28:4;RM 1:22; 1CO 1:19; 2:6; 1CO 3:19-20; 2CO 1:12; CL 2:23; TG 3:15).
DUPLICIDADE
Astúcia
(GN 3:1; 27:16; JS 9:4; JS 9:4; JÓ 15:5; MT 26:4; MC 14:1; LC 20:23; EF 4:14).
11 - E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés.
COMENTÁRIO
Pitom e Ramsés. Essas cidades para armazenar os termos agrícolas e suprimentos militares estavam localizadas na estratégica região do Delta do Nilo. Pitom provavelmente foi localizado na moderna Tell er-Ratabah ou Tell El Maskhutah e Ramsés é identificado como Qantir moderna. Este artigo tem muito cedo no ciclo de opressão a ser identificado como o trabalho de Ramsés II (1304-1236 B. C.), Que é frequentemente identificado como o Faraó do Êxodo (Introdução: Interpretive dificuldades; Gn. 47:11 nota) . O único outro Faraó com os anos necessários quarenta reinado foi Tutmés III (1504-1450 B. C.). Pela dinastia XIX, o termo "Faraó" (egípcio para "grande casa") tornou-se um título real. No começo era um sinônimo de autoridade governamental.
11. Portanto puseram sobre eles feitores Ter primeiro obrigado eles, é o pensamento, a pagar uma renda ruinosa e envolveu-los em dificuldades, que o novo governo, na prossecução da sua política de opressão, degradação los à condição de servos" que os empregam exatamente como as pessoas estão trabalhando no dia de hoje (conduzido em empresas ou bandas), na criação de obras públicas, com feitores, que antigamente tinha paus "agora chicotes" punir os indolentes, ou estimular os demais lânguida. Todos os edifícios públicos ou real, no antigo Egito, foram construídos por prisioneiros, e em algumas delas foi colocada uma inscrição que nenhum cidadão livre tinha sido envolvidos neste trabalho servil.
Eles construíram para as cidades do tesouro do Faraó Estes dois locais de armazenamento estavam na terra de Gósen, e estando situada perto de uma fronteira passível de invasão, eram cidades fortificadas (Pitom (em grego, Patumos ), leigos no ramo Pelusiac leste do Nilo, cerca de doze milhas romanas de Heliópolis, e Ramsés, chamado pelo Heroopolis Septuaginta, estabelecer entre o mesmo ramo do Nilo e os lagos amargos. Essas duas cidades fortificadas estavam situados, portanto, no mesmo vale, e as fortificações, que o faraó ordenou que se construiu em torno de ambos, provavelmente teria o mesmo objeto comum, de obstruir a entrada para o Egito, o que vale forneceu o inimigo da Ásia [Hengstenberg].
Por causa da misericórdia de Deus, os israelitas foram livres a maior parte dos anos em que estiveram no Egito. Assim, eles aumentaram extraordinariamente em número durante este período. Mas essa liberdade terminou quando faraó estabeleceu sobre eles maiorais de tributos (hb. sarê).
Pitom e Ramessés. Estas cidades-celeiro são mencionadas de acordo com os nomes pelos quais ficaram conhecidas em tempos posteriores. O faraó Ramsés (cujo nome presumivelmente está relacionado ao nome da última cidade) não estava ainda no poder.
ISRAEL HUMILHADO
Até ao pó
(EX 1:13; LV 26:17; DT 28:48; JZ 3:14;6:2; 1SM 17:11; 2RS 17:20; ED 9:7; NE 9:28; IS 3:4; 51:23).
ISRAEL NO CATIVEIRO
(EX 1:11; 2:11,23; 5:4; NM 20:15; AT 7:6).
PERSEGUIÇÃO
(1RS 19:2; 22:27; 2CR 16:10; 24:21; JR 20:2; 32;2; DN 3:20; 6:16; AT 4:3 5:40; 8:1; HB 11:36).
ZOÃ
Cidade do EGITO
(NM 13:22; IS 19:11; EZ 30:14).
ZOÃ
É a moderna San e a clássica Tânis Acha-se numa extensa planície, ao oriente de um antigo ramo oriental do Nilo, perto da sua foz. Era Zoã uma antiquíssima cidade do baixo Egito e uma das principais residências dos Faraós. Foi edificada, ou pelo menos fortificada, pelos reis pastores que invadiram e subjugaram o Egito no ano 2000 A.C., mais ou menos. Depois de um domínio de 500 anos, foram gradualmente expulsos do país, sendo Zoã a última fortaleza que possuíram. Cerca do ano 1500 a.C. foram obrigados a capitular. Durante a dinastia dos reis pastores foi edificado em Zoã um templo a Sete, o Baal Egípcio. Ramessés ii, que se crê ter pertencido a essa dinastia, embelezou esse templo. Sucedeu-lhe seu filho Meneptá. Foi dentro desse período, desde a invasão dos pastores até ao reinado de Meneptá, que se deu o fato da estada dos israelitas no Egito e o do Êxodo. Supõe-se que mais antigos reis da dinastia dos pastores estiveram na posse tanto de Mênfis como de Zoã, mas que os Faraós da opressão e do Êxodo tinham a sua sede de autoridade somente em Zoã. A condenação de Zoã acha-se anunciada em Ez 30.14. ‘Uma das principais capitais, e residências dos Faraós é agora terra de pescadores, lugar infestado de répteis e febres malignas. ’ As ruínas do antigo templo manifestam a sua primitiva grandeza (Nm 13.22 - Sl 78.12,43 - is 19.11,13 - 30.4).
12 - Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
COMENTÁRIO
Deus multiplicou Seu povo no tempo de opressão. O medo dos egípcios em relação ao povo de Israel foi baseado em um juízo errôneo e na aversão. O termo enfadava (em algumas traduções temer) significa sentir repugnância (Nm 21.4).
AFLIÇÕES
Com frequência são bênçãos disfarçadas:
(JÓ 5:17; 23:10; 34:31; SL 119:67; EC 7:2; JO 2:2; ZC 13:9;2CO 4:17; HB 12:11; AP 7:14).
13 - E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza
14 - Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza.
COMENTÁRIO
amargo. A opressão amargo do Egito foi posteriormente comemorada pela ervas amargas da ceia pascal (12:8).
13,14 — Quanto mais os egípcios oprimiam os israelitas, mais eles cresciam. Assim, lhes fizeram amargar a vida. Mais tarde, Deus instruiria os israelitas a comer algo amargo com a refeição da Páscoa, a fim de que eles se lembrassem da amargura de quando estavam submetidos à escravidão no Egito (Ex 12). Com dura servidão. O termo traduzido como dura (hb. perek) significa aspereza ou severidade. A cada tarefa que os egípcios submetiam os hebreus, faziam com que a dificuldade de concluí-la fosse extremamente penosa. Os egípcios esperavam que o espírito divino dos israelitas fosse destruído com a escravidão abusiva.
V.D ISRAEL HUMILHADO.
MAUS PATRÕES
(GN 33:19; PV 31:16; JR 32:9; MT 27:7; LC 14:18; AT 1:18).
BARRO
Usado Como cimento
(EX 1:14; LV 14:42; EZ 13:10; NA 3:14).
OPRESSÃO
(EX 1;14; 5:8; 2RS 4:1; NE 5:1; EC 4:1; IS 5:7; EZ 22:29; TG 2;6; 5:4).
TIJOLOS
(GN 11:3; EX 1:14; IS 65:3).
15 - E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá)
COMENTÁRIO
E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias. O rei do Egito mencionado aqui provavelmente não é o mesmo rei hicso citado nos versículos de 8 a 14. Este governante, talvez Tutmósis I ou Tutmés I (1539— 1514 a.C.), reinava no Egito quando Moisés nasceu (Ex 2.1-10). Possivelmente, as parteiras das hebreias eram hebreias ou egípcias que receberam nomes hebraicos honrados. Provavelmente, as duas mulheres citadas aqui lideravam um grupo de parteiras. Contudo, uma coisa é certa: elas conheciam o Deus vivo (v. 17,21). Seus nomes, Sifrá (abonita) e Puá (a esplêndida), são mencionados nesta passagem porque eram pessoas tementes a Deus e com uma corajosa fé, ao passo que os nomes dos faraós — os homens importantes daquela época — são omitidos.
16 - E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filhos matem-o; mas se for filha, então viva.
COMENTÁRIO
A prática comum dessa época era usar um assento que ajudava as mulheres a darem à luz. O faraó ordenou que as parteiras matassem os meninos nascidos, porque temia que o crescente número de homens hebreus pudesse tornar-se um exército e, assim, uma ameaça ao reinado.
HOMICÍDIO
De crianças
(EX 1:16; MT 2:16; AT 7:19).
17 - As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.
COMENTÁRIO
17,18 — O termo hebraico para temeram (yare) é a palavra usada comumente para piedade, obediência e a verdadeira adoração a Deus (Gn 22.12; Êx 20.20). Esta não é a mesma expressão usada em Êxodo 1.12, que indica sentir repugnância, utilizada para descrever o sentimento egípcio em relação ao crescimento dos hebreus. As parteiras não obedeceram ao perverso comando do monarca humano, mesmo diante da possibilidade de colocar a vida delas em risco, pois desejavam louvar a Deus.
ESPÍRITO DE DEVOÇÃO
(1SM 1:15; ET 4:16; LC 1:25,38,46; 2:36; 10:42; AT 16:14).
TEMOR DE DEUS
Exemplos de pessoas tementes a DEUS:
(NE 5:15; JÓ 1:8; JO 1:9,16; AT 5:11; 9:31; 10:2).
18 - Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida?
19 - E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas.
COMENTÁRIO
Estas palavras evasivas não são uma desculpa qualquer; elas representam uma maravilhosa compreensão da bênção divina concedida às israelitas.
HEBREUS
O povo israelita
(GN 14:13; 40:15; 43:32; EX 2:6; 2CO 11:22; FP 3:5).
20 - Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.
COMENTÁRIO
20,21 — Deus fez bem às parteiras. Deus abençoou as parteiras, porque elas o temeram. A expressão do versículo 17 é repetida com sentido enfático. Ele concedeu-lhes que tivessem sua própria família (nvi). Comumente, os clãs eram estabelecidos para os homens. Deus permitiu que tais mulheres possuíssem suas próprias famílias (Gn 18.19), porque elas eram fiéis a Ele.
FAVOR DIVINO
(GN 4:4; 6:8; 39:21; EX 2:25; 33:12; 1SM 2:26; 2RS 13:23; JÓ 33:26; PV 3:4; 8:35; 12:2; 18:22; LC 1:30; 2:52; AT 7:46)
GALARDÃO
(GN 15:1; SL 19:9,11; 58:11; 62:11; JR 31:16; MT 6:4; 1CO 9:17; 2JO 8; AP 22:12).
21 - E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas.
LUCRO E PERDA
Piedade proveitosa
(DT 4:40; EC 8;12; IS 3:10; 65:22; JR 7:23; 22:15; 1TM 4:8; 6;6; Tt 3:8).
OBEDIÊNCIA
Bênçãos prometida:
(EX 19:5; DT 4:30; 5:29; 7:12; 28:1; 1RS 3:14; JÓ 36:11; ZC 3:7; TG 1:25; 1JO 3:22; AP 22:14).
V.D TEMOR DE DEUS.
22 - Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançará no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.
COMENTÁRIO
O faraó não pôde contar com a ajuda das parteiras. Assim, ordenou ao povo egípcio que lançasse ao rio Nilo todos os bebês do sexo masculino.
CRUELDADE
(GN 37:24; EX 1:22; JZ 1:6; 9:49; 1SM 11:2; 2SM 12:31; 2RS 25:7; JR 38:6; DN 3:20; AT 16:24; 27:42).
V.D HOMICÍDIO.

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