terça-feira, 12 de abril de 2016

A ALIANÇA DE DEUS COM ISRAEL

A ALIANÇA DE DEUS COM ISRAEL
(EX 24:1-11)


1) DISSE também DEUS a MOISÉS: SOBE ao SENHOR, tu e ARÃO e Nadabe, e ABIÚ, e setenta dos anciãos de ISRAEL; e adorai de longe.
COMENTÁRIO
Setenta anciãos. REPRESENTANTES do povo, para comunicar a nação à natureza da ALIANÇA.
ADORAÇÃO DE DEUS.
(DT 26:10; 2RS 17:36; 1CR 16:29; SL 29:2; SL 95:6; 96:9; 99:5; ZC 14:17; MT 4:10; JO 4:24; AP 14:7; 15:4; 19:10; 22:9).
PROXIMIDADE DIVINA
NA oração e na comunhão:
(1SM 14:36; SL 73:28; HB 7:19; 10:22; TG 4:8).
ANCIÃOS NO GOVERNO
(EX 3:16; 4:29; 19:7; 24:1; JS 23:2; JZ 21:16; RT 4:2; 1RS 21:8; PV 31:23).
SETENTA
ANCIÃOS designados (NM 11:16).
ANOS de cativeiro (JR 25:11).
SEMANAS referidas por DANIEL (DN 9:24).
VEZES sete devemos perdoar (MT 18:22).
DISCÍPULOS enviados (LC 10:1).
2) E só MOISÉS se chegará ao SENHOR; os outros não se chegarão. E o povo não subirá com ele.
COMENTÁRIO
24.1,2 — A expressão se chegará ao Senhor fala da graça de Deus e de Sua santidade. As pessoas só podiam aproximar-se dele de acordo com Suas ordenanças. Por causa de Sua maravilhosa graça, o profeta foi chamado para se achegar a Ele. Contudo, apenas Moisés poderia fazer isso. Arão e seus filhos Nadabe e Abiú, com mais 70 anciãos, tiveram permissão para subir ao Senhor, mas somente poderiam inclinar-se de longe. A posterior morte de Nadabe e Abiú (Lv 10.1,2) foi trágica, considerando o seu grande privilégio diante do Altíssimo.
No tocante aos anciãos, o número setenta é citado pela primeira vez e faz referência à quantidade de líderes capazes mencionados na conversa de Moisés e Jetro (Êx 18.24-27; 24.9; Nm 11.16,24,25). O comando dado a todos, exceto o Moisés, foi inclinai-vos de longe. Nesta passagem, inclinai.
Significa-vos literalmente curvar-se para a terra, num gesto de adoração a Deus.
COMUNHÃO
DE MOISÉS com DEUS
(EX 19:3,20; EX 20:21; 24:2; 25:22; 31:18; 33:9; LV 1:1).
3) VEIO, pois, MOISÉS e relatou ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os estatutos, e o povo respondeu a uma voz: TUDO o que o SENHOR falou, faremos.
COMENTÁRIO
24.3 — Palavras [...] estatutos. Este é um trecho em que percebemos claramente duas das várias formas nas quais a Palavra do Senhor chegou a Moisés (Êx 13.1).
ALIANÇA COM DEUS
Do homem com DEUS:
(EX 24:7; JS 24:24; 2RS 11:17; 23:3; 2CR 15:12; 23:16; NE 10:29).
INSTRUÇÃO
Exemplos de instrução espiritual:
(1SM 9:27; 2RS 17:28; 2CR 17:7; ED 7:10; NE 8:7; MT 5:2; LC 24:27; AT 8:35; AT 18:26; AT 28:23).
OBEDIÊNCIA
Exemplos:
NOÉ (GN 6:22).
ABRAÃO (GN 22:2-3).
BAZALEEL (EX 36:1; NM 9:23).
JOSUÉ (JS 11:15).
EZEQUIAS (2RS 18:6; ED 7:23; SL 27:8).
JOSÉ e MARIA (LC 2:39; AT 16:10).
PAULO (AT 26:19; RM 16:19).
CRISTO (HB 5:8).
4) MOISÉS escreveu todas as palavras do SENHOR e, tendo se levantado pela manhã de madrugada, edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de ISRAEL.
COMENTÁRIO
24.4 — Moisés escreveu. Alguns estudiosos do Pentateuco acreditam que os líderes de Israel idealizaram ou exageraram a vida de Moisés com heroicas proposições de unificar a nação, e que as leis e as histórias encontradas em Êxodo foram escritas muita séculos após sua morte. Entretanto, as Escrituras atestam que o profeta de fato redigiu as ordens e instruções que ouvira do Senhor (Êx 17.14;34.27,28; Nm33.2).
Além disso, Moisés edificou um altar e doze monumentos, que neste versículo não devem ser confundidos com os pilares dos deuses cananeus (Êx 23.24). Portanto, as doze tribos de Israel, ou seja, toda a nação seria representada em adoração.
ALTARES
Edificados para adoração
(GN 8:20; 12:7; 13:18; 22:9; 26:25; 33:20; 35:7; EX 17:15; 24:4; JS 8:30; JZ 6:26; 1SM 14:35; 2SM 24:25; 1RS 18:32).
COLUNAS
Monumentos:
(GN 28:18; 31:45; 35:14; 1SM 7:12; 2SM 18:18).
ESCRITA
(EX 31:18; 32:16; DT 10:4; 31:24; 1CR 28:19; 2CR 2:11 36:22; ED 6:18; IS 38:9; DN 5:5).
DEVOÇÕES MATINAIS
DE JACÓ (GN 28:16-18; EX 24:4).
DOS pais de SAMUEL (1SM 1:19).
DE EZEQUIAS (2CR 29:20).
DE JÓ (JÓ 1:5).
DE DAVI (SL 57:8; 119:147).
DE JESUS (MC 1:35).
5) ENTÃO enviou alguns jovens dos filhos de ISRAEL, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao SENHOR sacrifícios pacíficos de novilhos.
COMENTÁRIO
24.5 — Jovens dos filhos de Israel ofereceram sacrifícios porque o sacerdócio ainda não havia sido estabelecido
24.5 — Holocaustos eram ofertas queimadas por inteiro nos altares (Lv 1), e sacrifícios pacíficos eram ofertas de comunhão perante o Senhor (Lv 3).
SACERDOTES
(GN 14:18; EX 18:1; 24:5; JS 3:6; 2CR 11:13; 29:16).
OFERTAS
Queimadas:
(EX 29:18; LV 6:9; 8:18; NM 28:3; 29:6; JS 8:31; 1SM 6:15; 7:9; 2SM 24:25; 1RS 3:4; 1CR 16:40; 2CR 13:11; ED 3:3).
OFERTAS
Pacifica:
(EX 20:24; 24:5; 29:28; LV 3:6; 7:11,29; 9:4,18; 19:5; NM 6:14; 7:17; 10:10).
6) TOMOU MOISÉS a metade do sangue, e a pôs em bacias, e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
COMENTÁRIO
24.6 — O derramamento de sangue sobre o altar deve ter sido uma cerimônia intimidadora e inspiradora. O sangue do sacrifício do Antigo Testamento prenunciou a morte do Salvador, Jesus Cristo. O sacrifício de bois e cabras era um sistema imperfeito que seria substituído pela crucificação do Filho unigênito de Deus (Ex 12.7; Rm 3.23-26; Hb 10.4,10).
7) ENTÃO tomou o livro da aliança, e o leu ao povo, e eles disseram
TUDO o que o SENHOR falou faremos e obedeceremos.
COMENTÁRIO
24.7 — O livro do concerto provavelmente continha as instruções e as sentenças de Êxodo 20.22—23.33 que foram registradas por Moisés (v. 3,4). Embora o livro (mais precisamente, o rolo) existisse em sua forma escrita, este era lido para as pessoas. Os documentos escritos não estavam amplamente disponíveis para todos, e a literatura ficava restrita a poucos. Assim, a Lei era disseminada oralmente. Quanto à obediência a ela, pela segunda vez (v. 3) o povo fez um pronunciamento solene a respeito disso, como se verifica na declaração faremos e obedeceremos.
V.D ALIANÇA COM DEUS.
V.D OBEDIÊNCIA.
A PALAVRA LIDA
Lida na grande congregação:
(EX 24:7; JS 8:34; JR 36:8; LC 4:16; CL 4:16).
8) TOMOU, pois, MOISÉS aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: ESTE é o sangue da aliança que o SENHOR fez convosco no tocante a todas estas palavras.
COMENTÁRIO
24.8 — A aspersão do sangue sobre o povo fixou a aliança entre Israel e Deus. Da mesma forma que as casas dos israelitas ficaram “sob o sangue” na época da passagem no Egito (cap. 12), agora, as próprias pessoas estavam sob o sangue da aliança do Senhor. Isto se assemelha ao nosso relacionamento com Ele, tornado possível pelo sangue do Cordeiro de Deus (1 Pe 1.2).
SANGUE ASPERGIDO
(EX 12:7; 24:8; LV 4:6; NM 19:4; HB 11:28; 12:24; 1PE 1:2).
9) SUBIRAM MOISÉS e ARÃO, NADABE e ABIÚ, e setenta dos anciãos de ISRAEL.
ABIÚ
Filho de ARÃO. MORTO ao oferecer fogo estranho diante do SENHOR:
(EX 6:23; 24:9; 28:1; LV 1: NM 3:4; 26:61).
ACESSO
A presença de DEUS
(SL 24:3-4; IS 26:2; JO 10:9; 14:6; RM 5:2; EF 2:18; 3:12; HB 10:19; 1PE 3:12; AP 3:8).
V.D ANCIÃOS NO GOVERNO.
10) E viram o DEUS de ISRAEL debaixo dos seus pés havia como que uma calçada de pedra de safira que se parecia com o céu na sua claridade
COMENTÁRIO
24.9-11 — As pessoas citadas no versículo 1 deste capítulo viram o Deus de Israel. A menção de seus pés e de sua mão indica que elas avistaram uma manifestação do Senhor em um tipo de forma humana. Talvez esta fosse a aparência de Jesus antes de Sua encarnação (Êx 23.20). A falta de detalhes nos lembra de que qualquer tentativa de descrever a glória divina é, de certa forma, insuficiente.
O trecho ele não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel se refere aos anciãos dos versículos 1 e 9 e, provavelmente, sugere que o Senhor de fato pôs Sua mão sobre Moisés (v. 12-18). As repetições da afirmação viram a Deus dá ênfase ao acontecimento.
Após verem a Deus, os escolhidos comeram e beberam. A refeição festiva da aliança provavelmente incluía a carne dos sacrifícios pacíficos, o pão e o vinho. Esta era uma grande celebração da presença do Deus vivo. Constituía também um relance profético da Ceia do Senhor Jesus com Seus discípulos, na qual Ele transformou os antigos símbolos de libertação do Egito (pão e vinho) em novas representações de Sua iminente morte e ressurreição (Mt 26.17-30).
DEUS INVISIVEL
(EX 33:20; JÓ 9:11; 23:8; JO 1:18; 5:37; CL1:15; 1TM1:17; 6:16; 1JO 4:12).
VER A DEUS
(GN 32:30; EX 24:10; JZ 13:22; JÓ 42:5; SL 141:8; IS 6:5 33:17; JO 14:9).
11) ELE não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de ISRAEL, porém eles viram a DEUS, e comeram, e beberam.
VISÃO ESPIRITUAL
DADA em resposta a oração (2RS 6:17).
PARA obtê-la, somos preparados pelas aflições (JÓ 42:5; IS 29:18).
PUREZA de coração, essencial para possuí-la (MT 5:8).
SÓ os crentes a possuem (JO 14:19).
O ESPÍRITO é o seu autor (JO 16:14-15).
ELE usa o telescópio da fé (HB 11:27).
MOISÉS E OS ANCIÃOS SOBEM NOVAMENTE AO MONTE
(EX 24:12-18)
12) ENTÃO, disse o SENHOR a MOISÉS: SOBE a mim, ao monte, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para os ensinares.
COMENTÁRIO
24.12 — O comando sobe a mim demonstra que apenas Moisés pôde chegar perto de Deus naquela hora. Hoje, todos nós somos chamados a ter uma viva comunhão com Ele por intermédio de Jesus (Hb 4-14-16).
Neste versículo também é feita a primeira menção às tábuas de pedra, nas quais o Senhor escreveu Sua lei e os mandamentos. A maioria das pessoas imagina que os primeiros quatro mandamentos (que falam sobre o relacionamento pessoal de um homem com Deus) foram escritos de um lado das tábuas e os outros seis (relativos à responsabilidade de um indivíduo perante sua família e sua comunidade), do outro lado. Entretanto, é mais provável que os Dez Mandamentos tenham sido escritos em cada uma das tábuas de pedra. Os tratados do Oriente Médio eram feitos em duplicata. Colocava-se cada uma das cópias no respectivo templo das partes envolvidas no acordo. Assim, os deuses de ambos os povos testemunhavam a aliança. Contudo, no caso dos Dez Mandamentos, possivelmente ambas as cópias foram dispostas perante o único Deus vivo. O objetivo de Deus ao fornecê-las a Moisés era instruir o povo, ideia transmitida pela forma verbal ensinares, a qual, neste texto, é a origem do substantivo traduzido como lei (hb. tôrâ).
MANDAMENTO
(DT 6:6; 11:8; SL 19:8; 119:6; MT 15:3; 22:38; 1JO 5:3).
PROXIMIDADE DIVINA
Na oração e na comunhão
(1SM 14:36; SL 73:28; HB 7:19; 10:22; TG 4:8).
INSTRUÇÃO DIVINA
Exemplo de instrução divina
(DT 4:5; NE 9:20).
Ao jovem (SL 71:17; IS 8:11; 28:26).
DADA com dores infinitas (JR 32:33).
PROFETIZADA (JO 6:45, 1CO 2:12).
CRISTO o grande mestre (EF 4:21).
A grande lição do amor (1TS 4:9; 1JO 2:27).
TÁBUAS DE PEDRA
Sobre as quais foi escrito o decálogo:
(EX 24:12; 31:18; 32:15; 34:1; DT 10:5; 1RS 8:9; HB 9:4).
DECÁLOGO
Os dez mandamentos:
(EX 20:1; 32:16; 34:28; DT 4:13; 5:7; 10:4; JS 8:32).
13) LEVANTOU-se MOISES com JOSUÉ, seu servidor, e subiu ao monte de DEUS.
JOSUÉ
Sucessor de MOISÉS
(EX 17:9;24:13; 32:17; 33;11; NM 11:28; 13:16; 14:6,30; 27:18; 32:12; 34:17; DT 1:38; 3:21; 31:7; 34:9; JZ 2:8; 1RS 16:34).
CARACTERÍSTICAS
CRENTE (NM 14:6-8).
TOTALMENTE consagrado (NM 32:12).
ESPIRITUALMENTE preocupado (JS 3:5; 8:30).
PIEDOSO e reverente (JS 5:14).
CORAJOSO (JS 10:25).
OBEDIENTE (JS 11:15).
DECIDIDO (JS 24:15).
JOSUÉ sumo sacerdote
SINAI
Onde MOISÉS recebeu o decálogo:
(EX 16:1; 19:11; 24:16; 31:18; LV 7:38; 26:46; NE 9:13; AT 7:38).
OBEDIÊNCIA
Exemplos:
NOÉ (GN 6:22; 12:4).
ABRAÃO (GN 22:2-3).
BEZALEEL (EX 36:1; NM 9:23).
JOSUÉ (JS 11:15).
EZEQUIAS (2RS 18:6; ED 7:23; SL 27:8).
JOSÉ e MARIA (LC 2:39; AT 16:10).
PAULO (AT 26:19; RM 16:19).
CRISTO (HB 5:8).
14) DISSE aos anciãos: ESPERAI-nos aqui até que voltemos a vós outros.EIS que ARÃO e HUR ficam convosco; quem tiver alguma questão se chegará a eles.
COMENTÁRIO
24.13,14 — Neste trecho, o vocábulo servidor (hb. misharet) é geralmente traduzido como ministro. Josué foi a primeira pessoa mencionada durante a batalha de Israel com os amalequitas (Êx 17.9-14;32.17;33.11).
No discurso de Moisés, o plural usado com o pronome nos na instrução esperai-nos aqui sugere que Josué acompanhou Moisés até pelo menos parte do caminho de subida do monte Sinai. Talvez Josué tenha ajudado o profeta durante a vigorosa ascensão à montanha, mas não tenha recebido permissão para se aproximar da presença de Deus junto com seu líder (v. 15,18). Josué não estava com o povo durante esse período, mas podia ouvir o barulho dos israelitas, por causa da corrompida adoração ao bezerro de ouro. Mais tarde, Josué comunicou ao profeta o alarmante ruído que escutava. Quanto à menção a Hur, veja Êxodo 17.10.
ARÃO
Filho de ANRÃO e primeiro sumo sacerdote
Referências gerais:
(EX 4:14; 5:20; 6;20;7:1,7,12; 12:1; 16:34; 17:12; 19:24; 24:14; 28:12; 30:10; 32:2; LV 10:6; NM 12:1; 16:11 17:3; 20:25,28).
FATOS
Porta-voz de MOISÉS (EX 7:1).
Com HUR, sustentou as mãos de MOISÉS num batalha (EX 17:12).
Sumo sacerdote (EX 28:1).
Quebrou a aliança e fez o bezerro de ouro (EX 32:2-4).
Excluído da terra prometida (NM 20:12).
Morreu no monte de HOR (NM 20:28).
ANCIÃOS NO GOVERNO
(EX 3:16; 4:29; 19:7; 24:1; JS 23:2; JZ 21:16; RT 4:2; 1RS 21:8; PV 31:23).
15) TENDO MOISÉS subido, a nuvem cobriu o monte
NUVEM
O SENHOR aparecerá numa nuvem:
(EX 19:9; 24:15; 34:5; NM 11:25; MT 17:5; LC 21:27; AP 1:7; 14:14).
16) E a glória do SENHOR pousou sobre o monte SINAI, e a nuvem o cobriu por seis dias; ao sétimo dia, do meio da nuvem chamou o SENHOR a MOISÉS.
COMENTÁRIO
24.15,16 — Moisés testemunhou o aparecimento do Senhor no meio de uma nuvem (Êx 19.9), a qual é intimamente associada à glória de Deus, como em Êxodo 33.9. Após seis dias no monte, Moisés foi chamado pelo Todo-poderoso. É possível que o sétimo dia de espera fosse também o sétimo dia da semana, o sábado (Shabat). Nesta passagem, o emprego da palavra glória (hb. kabôd) faz referência à relevância, importância e influência do Altíssimo (Êx 16.7,10;33.18,22;40.34,35).
SETE DIAS
(GN 2:3; 7:4; EX 7:25; 29:30; 1SM 11:3; 13:8; EZ 3:15; AT 20:6; 21:4 28:14).
17) Aos olhos dos filhos de ISRAEL a glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cume do monte.
COMENTÁRIO
O ASPECTO DA GLÓRIA. ESTA visão nos faz lembrar da transfiguração de CRISTO (LC 9:28-36).EM ambos os casos, anciãos ou discípulos, foram deixados ao pé do monte para cuidar do povo (EX 24:14; e LC 9:40).EM ambos os casos era o ponto de partida para novas revelações religiosas, no ÊXODO, o conceito de culto e de sacrifício que preparava o povo para a vinda de CRISTO, no evangelho, o ensinamento de que JESUS deveria dar a sua própria vida para a salvação do mundo (LC 9;14-15).EM ambos os casos, também, os maiores fracassos aconteceram ao povo de DEUS, durante a ausência do líder espiritual (EX 32;1-10; LC 9:41).
GLÓRIA DE DEUS
(EX 24:17; 40:34; 1RS 8:11; SL 8:1; 19:1; LC 2:9; AT 7:55; 2CO 3:18).
18) E MOISÉS entrando pelo meio da nuvem, subiu ao monte, e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites.
COMENTÁRIO
Quarenta dias. IGUAL tempo JESUS passou no deserto, antes de começar SEU ministério (LC 4:1-2). ERA tempo suficiente para se esquecer dos próprios hábitos e se conformar com os ideais que provêm da verdadeira comunhão com DEUS.
24.17,18 — A expressão aos olhos dos filhos de Israel indica que, novamente, o que eles viram não nos é descrito. Tudo o que o povo pôde enxergar foi um fogo consumidor. Moisés já havia presenciado algo parecido ao deparar-se com a sarça em chamas (Êx 3.2). Logo, podia reconhecer que isso simbolizava a manifestação de Deus. Apesar de as Escrituras nos informarem que o profeta ficou no monte quarenta dias e quarenta noites, o significado desse período não é especificado. Entretanto, se atentarmos para a reação das pessoas (Êx 32.1), talvez possa concluir que a ausência de Moisés se deu por um longo período.
QUARENTA DIAS
DURAÇÃO do dilúvio (GN 7:17).
Após esse período NOÉ envia um corvo (GN 8:6).
DURAÇÃO do embalsamento de JACÓ (GN 50:3).
JEJUM de MOISÉS no monte (EX 24:18; 34:28).
OS espias na terra de CANAÃ (NM 13:25).
MOISÉS em oração por ISRAEL (DT 9:25).
DURAÇÃO do desafio de GOLIAS (1SM 17:16).
ELIAS foi sustentado pela comida (1RS 19:8).
PERÍODO TIPICO DE EZEQUIAS (EZ 4:6)
ADVERTÊNCIA de JONAS acerca da destruição de NINEVE (JN 3:4).
A tentação de CRISTO (LC 4:2).
DURARAM as aparições de CRISTO após a ressurreição (AT 1:3).

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