sábado, 7 de junho de 2014

minhas poesias

Teus seios... Quando os sinto, quando o beijo bem gostoso
na ânsia febril de amante incontestado, amor
são polos recebendo o meu desejo ardente
nos momentos sublimes de pecado e prazer
E às manhãs... Quando acaso, entre lençóis
das roupagens do leito, saltam nus,
lembram, não sei dois lindos girassóis
fugindo à sombra e procurando a luz!...
Florações róseas de uma carne em flor
que se ostenta a tremer em dois botões
na primavera ardente de um amor
que vive para as nossas sensações...
Túmidos... Cheios... Palpitantes, como
dois bagos do teu corpo de sereia,
tem um rubro botão em cada pomo
como duas cerejas sobre a areia...
Quando os tenho nas mãos... Quantas delícias!...
Arrepiam-se, trêmulos, sensuais,
e ao contato nervoso das carícias
tocam-me o peito como dois punhais!...
Meu lúbrico prazer sempre consolo
na carne destas ondas revoltadas,
que são como taças emborcadas
no moreno inebriante do teu colo...

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