GENESIS 10:1-32
DESCENDENTES DOS FILHOS
DE NOÉ
·
São estas as gerações dos filhos de NOÉ: SEM,
CAM, e JAFÉ e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
·
OS filhos de JAFÉ são: GOMER,
MAGOGUE, MADAI, JAVÁ, TUBAL, MESEQUE E TIRAS.
·
OS FILHOS DE GOMER são: ASQUENAZ, RIFATE, e
TAGARMA.
·
OS filhos de JAVÃ
são: ELISÁ TÁRSIS, QUITIM e DODANIM.
COMENTÁRIO
JAVÃ partiu
em direção ao ocidente, para a Europa (IS 66:19) incluindo-se entre eles os
JÔNIOS ou GREGOS. QUITIM é CHIPRE e DODANIM é a ilha de RODES
·
ESTES
repartiram entre si a ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua
língua,segundo as suas famílias, em suas nações.
·
OS
filhos de CAM: CUXE, MIZRAIM, PUTE e Canaã.
COMENTÁRIO:
MIZRAIM tem referencia ao EGITO e CUXE é
o velho nome da ETIÓPIA.
Mizraim é o nome usado para todos os lugares Egito no hebraico.
O
nome moderno árabe para o Egito é Muzr.
A
dupla forma de matzor, significando um "monte" ou
"fortaleza", o nome de um povo descendente de Ham (Gen. 10: 6, 13; 1
Chr. 1: 8, 11). Era o nome geralmente dado pelos hebreus para a terra do Egito
(qv), e pode denotar os dois Egypts, o superior e inferior.
Os Egípcios são descendentes de Cão
(Cam), filho de Noé. Leia atentivamente em Gênesis as descendências de Sem, Cão
e Jafé, e você verá que Mizraim é descendente de Cão. Todos os nomes terminados
em “im” são da parte do Egito. “Tradução comparada nas línguas francesa,
espanhola e inglesa. Ao comparar com o português vemos que nas outras línguas
onde em português está escrito Mizraim em Inglês está escrito Egito.”
Complementando em minha comparação simultânea da Bíblia em vários idiomas posso
afirmar que: Os latinos são descendentes de Jafé, os Africanos e
Egípcios(também no continente africano e os Árabes)são descendentes de Cão. Os
descendentes de Sem são os Judeus, algumas tribos árabes da parte de Ismael, os
Norte Americanos provenientes da Inglaterra e da parte norte da Europa e da
Ásia.
Os Índios Brasileiros são descendentes do grande
caçador Ninrode da descendência de Cão, portanto os Latino-Americanos são uma
mistura de descendências das tribos de Cão e Jafé.
Concluindo: é fantástico ver como a profecia
se comprova no domínio de Deus para os homens. Na maldição de Noé contra Cão,
por tê-lo visto nu, foi que os seus descendente, de Cão, seriam escravos dos
descendentes dos filhos de Jafé e de Sem, enquanto bendizia Jafé e Sem
profetizando que seriam grandes nações e os filhos de Jafé habitariam sob
as tendas dos filhos de Sem.
A prova: Os Latinos, Gregos e Italianos e Espanhóis
e Portugueses, (descendentes de Jafé) (ver versão inglesa da Bíblia) desde os
tempos do início da história, escravizaram seus adversários. Gregos a todos que
não eram Gregos. Italianos nas conquistas romanas escravizaram todos a quem
conquistavam inclusiva a África. Portugueses escravizaram os Africanos e os
Índios do Brasil, Espanhóis aos Índios da América Central. Os Americanos do
Norte (descendentes de Sem) aos Índios e Negros e atualmente pelo poder
econômico a todas as nações que habitam sob suas tendas. Portanto os descendentes
de Cão foram amaldiçoados por Noé e a maldição se cumpriu ao longo de quatro
mil anos de história. Se bem que na antigüidade as maiores representatividades
foram os descendentes de Cão, a saber, a Assíria, a Babilônia, o Egito, hoje completamente sublevadas.
·
OS filhos de CUXE: SEBÁ, HAVILÁ, SABTÁ, RAAMÁ e SABTECÁ e os filhos de RAAMÁ: SABÁ, e DEDÁ.
·
CUXE gerou a NINRODE, o qual começou a
ser poderoso na terra.
·
FOI valente caçador diante do SENHOR;
daí dizer-se: COMO NINRODE poderoso caçador diante do SENHOR.
·
O principio do seu reino foi BABEL, EREQUE,
ACADE e CALNÉ na terra de SINEAR.
COMENTÁRIO:
SINEAR. TEM referencia a planície de
BABILÔNIA.
·
DAQUELA terra saiu
ele para a ASSÍRIA e edificou NINIVE-IR e CALÁ.
·
E entre NINIVE e
CALÁ a grande cidade de RESÉM.
NINIVE
HOJE
13) MIZRAIM gerou a LUDIM, a ANAMIM,
a LEABIM, a NAFTUIM.
14) A PATRUSIM a CASLUIM (donde saíram os FILISTEUS) e a CAFTORIM.
15) CANAÃ gerou a SIDOM, seu
primogênito e a HETE.
16) e aos JEBUSEUS, aos
AMORREUS, aos GIRGASEUS.
17) AOS HEVEUS, aos ARQUEUS,
aos SINEUS.
18)AOS ARVADEUS, aos ZEMAREUS
e aos HAMATEUS; e depois se
espalharam as famílias dos cananeus.
19) E o limite dos
cananeus foi desde SIDOM, indo para
GERAR, até GAZA,indo para SODOMA e GOMORRA, ADMÁ e Zeboim,até LASA.
20) SÃO estes os filhos de CAM, segundo as suas famílias,segundo as
suas línguas, em suas terras em suas
nações.
21) A SEM, que foi pai de
todos os filhos de HÉBER e irmão mais velho de JAFE, também lhe nasceram
filhos.
22) OS filhos de SEM são:
ELÃO, ASSUR,ARFAXADE, LUDE e ARÃ.
23) OS FILHOS de ARÃ são: UZ,
HUL, GETER e MÁS.
24) ARFAXADE gerou a ALÁ. SALÁ
GEROU a HÉBER.
25) A HÉBER nasceram dois
filhos: um teve por nome PELEGUE, porquanto em seus das se repartiu a terra,e o
nome de seu irmão foi JOCTÁ.
26) JOCTÁ gerou a LMODÁ, a
SELEFE, a HAZAR-MAVÉ, a JERÁ.
27) A HADORÃO, a UZAL, a
DICLA.
28) A OBAL a ABIMAEL, a SABÁ.
29) A OFIR, a HAVILÁ e a
JOBABE, todos estes foram filhos de JOCTÁ.
30) E habitaram desde MESSA,
indo para SEFAR, montanha do oriente.
31) SÃO estes os filhos de
SEM, segundo as suas famílias, segundo as suas línguas em suas terras em suas nações.
32) SÃO estas as famílias dos
filhos de NOÉ, segundo as suas gerações, nas suas nações, e destes foram
disseminadas as nações da terra. Depois do dilúvio.
HÉBER
Os Filhos de Héber, ou Bnei Ever (בני-עבר), um sinônimo para os
primeiros hebreus culturais, são primeiramente mencionados na bíblia hebraica em Gênesis 10:21. Em círculos ortodoxos, o termo é
entendido como referente à grande família dos povos hebreus de quem veio Abraão. Cada
um dos nomes dos filhos em questão é entendido como a base para as diferentes
nações hebraicas. Nos
círculos protestantes e reformistas, os
hebreus são definidos como descendentes de Abraão e a identificação do Bnei
Ever de Gênesis 10:21 permanece obscura, exceto para a oitava geração, cujos
descendentes das narrativas bíblicas estão principalmente relacionados.
As primeiras dinastias
contemporâneas de Bnei Ever consistem unicamente de Joctã e Pelegue, em cujo tempo "a terra foi
dividida" (Gênesis 10:25).
Na segunda geração, há treze
filhos de Joctã. Almodá, Selefe, Hazarmavé, Jerá, Hadorão, Uzal, Dicla, Obal, Abimael,Sebá, Havilá, Jobabe e Ofir são mencionados enquanto apenas Reú está
registrado como sendo de Pelegue.
Nas terceira e quinta gerações
apenas os descendentes de Reú são mencionados, a saber Serugue ou
Surugue/Sun, que gerou a Naor, de onde veio Terá.
Na sétima geração, Naor gerou Uz (Bíblia), Buz, Quemuel, Quésede, Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel (pai
de Labão). Harã gerou a Ló. Abrão
gerou Ismael e então como Abraão, gerou Isaque, Zirman, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá.
Na oitava geração, as nações
das definições bíblicas finalmente emergem. O filho de Betuel é Labão, o filho
de Quemuel éArão (Arão
dos Dois Rios ou Arão-Narraraim) por quem os Naoritas
vieram a ser conhecidos como arameus. Os filhos de Ló eram os amonitas e
os moabitas.
Ainda na oitava geração um
relacionamento especial entre "primos" é suposto ser o ideal entre os
seguintes: Os filhos de Ismael foram Nebaiote, Quedar, Abdeel, Mibsão, Misma, Dumá, Massa, Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá. Os
filhos de Isaque foram os edomitas e
os israelitas. Os
filhos de Jocsã foram Sebá e Dedã. E, finalmente, os filhos de Midiã foramEfá,
Enoque, Abida, Eldá e Éfer.
O primeiro testemunho da
existência desse termo se encontra nos arquivo do Egito. A palavra ali presente
é “khabiri” (na verdade uma palavra assonante a “Hebreu”). Esse termo designava
um povo nômade, do território a leste do rio Jordão, “para lá do Jordão”. O
herói/fundador desse povo foi Heber (veja Gênesis 10,21). Ele e
seus filhos moravam na região da Mesopotâmia.
Na Bíblia, a primeira
citação dessa palavra se encontra referida à Abraão, que é dito “o hebreu”, em
Gênesis 14,13: Então veio um, que escapara, e o
contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o
amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner
; eles eram
confederados de Abrão.
Etimologicamente, a
palavra “Hebreu” pode derivar do verbo “avar”, que em hebraico significa
“ultrapassar”, “passar”, “ir além”. De “avar” vem “ivrì” (“passado além”).
Muitos veem nessa raiz etimologia uma referência à viagem de Abraão, que, como
nômade, deixou a Mesopotâmia para se estabelecer na região de Israel.
Com o passar do tempo as
palavras “hebreu” e “judeu” passaram a ser tomadas como sinônimos, mas na
verdade não o são. Em português (também em inglês, francês, alemão...)
normalmente usamos o termo “hebreu” para indicar a língua e o povo da
antiguidade, antes do exílio em Babilônia e a palavra correspondente a “judeu”
para definir a cultura, a religião e o povo depois do exílio.
Essa pequena visão do assunto
não trata com profundidade a questão dos dois vocábulos "Judeu" e
"Hebreu" (poderíamos ainda inserir "Israelítico"). É uma
questão histórica, mas também cultural e representa um tema importante. Em
italiano, por exemplo, não se usa o termo "judeu", mas apenas
"hebreu", pois se evita de dar espaço ao prejuízo que investiu a
palavra "judeu". Esse prejuízo é presente também em português e
podemos vê-lo claramente em vocábulos como "judiar". Além disso, no
que concerne à questão histórica, "judeu" contem em si uma redução
ideológica, que abraça o período rabínico, quando se delimitou seja a prática
que a identidade religiosa dos descendentes de Abraão.
Ismael
Se folhearmos a Bíblia, lá encontramos, no livro do
Gênesis, a partir do capítulo 12, a história de Abraão, por volta do ano 1850 a. C. Ele
foi um dos dez patriarcas, nome dado aos primeiros chefes de família no Antigo
Testamento. Abraão, que significa pai
de uma multidão, é um ponto de referência no cenário bíblico. É o protótipo
de homem fiel, leal e obediente à inspiração divina, mesmo quando isso lhe
custa muito. Característica de Abraão é ser aceito e reverenciado tanto pelos
Judeus como pelos Cristãos e pelos Muçulmanos. Como não é proibido sonhar, quem sabe
esse ponto de convergência ainda vai ser lembrado e usado na busca de paz no Oriente Médio, onde parece haver só
divergência.
Abraão era casado com Sara, também judia, que se revelou estéril. Não ter filho, na cultura da época, era constrangedor, sinal de frustração, de maldição. A própria Sara sugeriu a Abraão que ele se unisse a Agar, uma de suas escravas, egípcia, para que tivesse filho.
De Agar, a mulher escrava, nasceu Ismael, do qual se originaram os Ismaelitas, que são os Palestinos.
Tendo Sara recuperada a fecundidade, gerou Isaque, do qual nasceu Israel, segundo nome de Jacó. De Israel, neto de Abraão, se originaram os Israelitas, que são os Judeus.
Portanto, a descendência de Abraão se bifurcou: Ismaelitas, originados de Ismael, filho de Abraão e Agar, a escrava; Israelitas, descendentes de Israel, que descende de Abraão e Sara, a mulher livre.
Isso foi o germe de uma discriminação, de uma rivalidade que a poeira do tempo ainda não conseguiu apagar: os descendentes da mulher livre os descendentes da mulher escrava nunca se afinaram, apesar de terem um pai comum, Abraão.
No tempo de Jesus, a geografia daquele território era outra: ao norte, Samaria, dos Palestinos; ao sul, Judéia, dos Judeus. Sempre vizinhos sempre rivais e antagônicos.
Jesus, que é judeu, fez tudo para as duas etnias se aproximarem, alargando a visão de mundo e de Deus. O Deus anunciado por Jesus não é um Deus tribal, fruto de um exacerbado nacionalismo. É Deus de todo universal, à semelhança da chuva, que cai sobre todos, à semelhança do sol, que a todos ilumina. Deus sem fronteira. Quando Jesus, à beira de um poço, conversava com uma mulher samaritana, os judeus o flagraram e o censuraram pela sua atitude, sendo ele um judeu. Ela mesma manifestou estranheza pelo fato de Jesus ter-se dirigido a ela (Evangelho segundo João, cap. 4º ).
Quando quis ensinar que o amor não tem limites nem restrições, Jesus contou uma história (parábola) em que um judeu viajante caiu nas mãos de ladrões que o saquearam, deixando-o quase morto à beira da estrada que liga Jerusalém a Jericó. Vários judeus, ligados à hierarquia religiosa, por ali passaram e seguiram em frente, sem dar atenção ao ferido. Mas houve alguém que parou e lhe deu todo o socorro de que precisava. E quem deu socorro ao judeu foi um palestino, um samaritano (Evangelho segundo Lucas, 10, 29-37).
Essa visão de Jesus, eclética e globalizante, foi mal recebida pelos Judeus, caiu como remendo novo em roupa velha, tornando-se o epicentro das razões que levaram à sua condenação.
Vê-se, pois, que a rixa entre Judeus e Palestinos é uma rixa antiga. Parece serem irmãos siameses, unidos pelas entranhas da história e de um pai comum. Não podem viver separados; não aceitam viver juntos.
O mundo todo anseia que Ismaelitas e Israelitas se abracem que os filhos de Sara e os filhos de Agar se entendam. Pai Abraão vai sorrir. Também o mestre Jesus. Amém.
Abraão era casado com Sara, também judia, que se revelou estéril. Não ter filho, na cultura da época, era constrangedor, sinal de frustração, de maldição. A própria Sara sugeriu a Abraão que ele se unisse a Agar, uma de suas escravas, egípcia, para que tivesse filho.
De Agar, a mulher escrava, nasceu Ismael, do qual se originaram os Ismaelitas, que são os Palestinos.
Tendo Sara recuperada a fecundidade, gerou Isaque, do qual nasceu Israel, segundo nome de Jacó. De Israel, neto de Abraão, se originaram os Israelitas, que são os Judeus.
Portanto, a descendência de Abraão se bifurcou: Ismaelitas, originados de Ismael, filho de Abraão e Agar, a escrava; Israelitas, descendentes de Israel, que descende de Abraão e Sara, a mulher livre.
Isso foi o germe de uma discriminação, de uma rivalidade que a poeira do tempo ainda não conseguiu apagar: os descendentes da mulher livre os descendentes da mulher escrava nunca se afinaram, apesar de terem um pai comum, Abraão.
No tempo de Jesus, a geografia daquele território era outra: ao norte, Samaria, dos Palestinos; ao sul, Judéia, dos Judeus. Sempre vizinhos sempre rivais e antagônicos.
Jesus, que é judeu, fez tudo para as duas etnias se aproximarem, alargando a visão de mundo e de Deus. O Deus anunciado por Jesus não é um Deus tribal, fruto de um exacerbado nacionalismo. É Deus de todo universal, à semelhança da chuva, que cai sobre todos, à semelhança do sol, que a todos ilumina. Deus sem fronteira. Quando Jesus, à beira de um poço, conversava com uma mulher samaritana, os judeus o flagraram e o censuraram pela sua atitude, sendo ele um judeu. Ela mesma manifestou estranheza pelo fato de Jesus ter-se dirigido a ela (Evangelho segundo João, cap. 4º ).
Quando quis ensinar que o amor não tem limites nem restrições, Jesus contou uma história (parábola) em que um judeu viajante caiu nas mãos de ladrões que o saquearam, deixando-o quase morto à beira da estrada que liga Jerusalém a Jericó. Vários judeus, ligados à hierarquia religiosa, por ali passaram e seguiram em frente, sem dar atenção ao ferido. Mas houve alguém que parou e lhe deu todo o socorro de que precisava. E quem deu socorro ao judeu foi um palestino, um samaritano (Evangelho segundo Lucas, 10, 29-37).
Essa visão de Jesus, eclética e globalizante, foi mal recebida pelos Judeus, caiu como remendo novo em roupa velha, tornando-se o epicentro das razões que levaram à sua condenação.
Vê-se, pois, que a rixa entre Judeus e Palestinos é uma rixa antiga. Parece serem irmãos siameses, unidos pelas entranhas da história e de um pai comum. Não podem viver separados; não aceitam viver juntos.
O mundo todo anseia que Ismaelitas e Israelitas se abracem que os filhos de Sara e os filhos de Agar se entendam. Pai Abraão vai sorrir. Também o mestre Jesus. Amém.
PUTE
Flávio
Josefo identifica
Pute (Phut) como o ancestral dos líbios[6] . Newton, em
seus estudos para fazer a síntese da mitologia grega com a Bíblia, identifica
Pute com Anteu[7] ou com Atlas[8]
Canaã
Canaã é a antiga denominação da região
correspondente à área do atualEstado
de Israel (inclusive
as Colinas de Golã), da Faixa
de Gaza, daCisjordânia, de
parte da Jordânia (uma faixa na margem oriental do Rio
Jordão), do Líbano e de parte da Síria (uma faixa junto ao Mar Mediterrâneo, na parte sul do litoral da
Síria) (Números 34:1-15 e Deuteronômio 3:8).
A cidade canaanita de Ugarit foi
redescoberta em 1928 e muito do conhecimento moderno sobre os cananeus advém das escavaçõesarqueológicas naquela área. Ugarit era uma cidade-estado,
anteriormente vista como uma cidade fenícia pelos historiadores. Esta certeza já não
existe.[1] A
partir da descoberta naquelas ruínas do primeiro alfabeto que se tem notícia e
da vasta literatura de Ugarit, descobriu-se que esta era de origem cananeia e
foi vassala do Egito durante longo período, apesar de ter tido influência de
vários povos, principalmente mesopotâmicos. Um de seus deuses foi Baal,
muito citado na Bíblia.
Comparada aos desertos
circundantes, a terra de Canaã era uma terra de fartura, onde havia uvas e
outras frutas, azeitonas e mel, daí ter sido vista por Abraão - originário da região do actual Iraque - como a "terra
prometida", "onde corre leite e mel".
Segundo a Bíblia, Canaã
era a terra prometida por Deus ao seu povo, desde o chamado de Abrão (ou
Abraão), que habitava a cidade caldeia deUr, no
sul da Mesopotâmia. De
acordo com a tradição, Deus chamou Abrão e lhe ordenou que fosse para a terra
chamada Canaã, o que teria motivado o longo êxodo dos hebreus, que
teria durado muitas décadas, até que os descendentes de Abraão a alcançaram.
Canaã passou então a ser por eles denominada terra de Israel.
HAVILÁ
Havilá é um personagem bíblico do Antigo
Testamento, mencionado no livro de Gênesis como um dos filhos de Joctãda descendência de Sem (Gênesis 10.29).
Na descrição do Jardim
do Éden, o nome Havilá é mencionado como um dos locais rodeados pelo rio
Pisom onde
haveria ouro e pedra preciosa.
E saía um rio do Éden para
regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços, O nome do
primeiro é Pisom; este é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro
dessa terra é bom; ali há o bdélio e
a pedra sardônica.(Gênesis 2:10-12)
De acordo com Gênesis, há um
outro personagem bíblico da linhagem camita com o mesmo nome de Havilá, o qual
seria o segundo filho de Cuxe.
Entretanto, acredita-se que a terra de Havilá que consta na descrição do Éden
deveria referir-se ao Havilá semita. Isto porque enquanto Cam teria sido o pai
dos cananeus, egípcios, filisteus, hititas e amoritas, Sem
teria dado origem aos hebreus, caldeus, assírios, persas e sírios já que Havilá localizava-se na Armênia ou na Mesopotâmia
RAAMÁ
Raamá ou Ramá (Hebreu: רעמה,
Ra‛mâh) significa “alto, exaltado, ou trovão”. O nome é mencionado pela
primeira vez como o quarto filho de Cuxe, que é
o filho de Cam,
que é o filho de Noé, em Gênesis 10:7, e
mais tarde aparece como um país que negocia com a cidade-estado fenícia de Tiro, em Ezequiel 27:22. Tem
sido relacionada com Ramanitas mencionado por Estrabão no
sudoeste da Península Arábica, e com uma cidade árabe de
Regmah na cabeça do Golfo
Pérsico. Ele é o irmão de Ninrode, que fundou várias cidades da Mesopotâmia,
incluindo a Babilônia e Nínive.
Este país de Raamá é geralmente
dito como estar em algum lugar na região do Iêmen; Sabá, filho de Raamá, e seus descendentes, são
muitas vezes acusados de estarem incluídos entre os sabeus. Os Iemenites de pele escura são os
descendentes do avô de mesmo nome do seu progenitor, Cuxe, comumente traduzido
na Bíblia como a Etiópia, que
significa escuro. Dedã, filho de Raamá. Aparentemente, tem
relação com uma região da província Tabuk,
da Arábia
Saudita.
SABÁ
Sabá (português brasileiro) ou sabat (português europeu) é o dia semanal de descanso e/ou
tempo de adoração que é observado em
diversas crenças. O termo deriva do hebraico shabat (שבת),
"cessar", que foi pela primeira vez usado no relato bíblicodo sétimo dia da Criação.[1] A
observância e lembrança do sabá é um dos Dez Mandamentos (o quarto na tradição
originaljudaica, a cristã ortodoxa e maioria das tradições protestantes, o terceiro
nas tradições luterana).[2] Muitos
pontos de vista e definições cresceram ao longo do tempo: o termo foi usado
para descrever uma observância semanal similar em qualquer das várias outras
crenças; a nova lua; qualquer dos sete festivais anuais no judaísmo e algumas
tradiçõescristãs; qualquer um
dos oito festivais anuais em Wicca (geralmente
"sabá"); e um ano de descanso em uso religioso ou secular,
originalmente a cada sétimo ano
DEDÁ
Dedã é um termo bíblico, e o seu significado é
"terra baixa". Aparece recorrentemente na Bíblia, de
diferentes modos:
·
Um filho de Raamá (Gênesis 10:7). Seus
descendentes são mencionados em Isaías 21:13, Ezequiel 25:13 e Ezequiel 27:15. Eles
provavelmente se estabeleceram entre os filhos de Cuxe, na
costa noroeste do presente Golfo
Pérsico.[1]
·
Um filho de Jocsã, filho de Abraão por Quetura (1 Crônicas 1:32). Seus
descendentes se fixaram na fronteira síriasobre o território de Edom.
Eles, provavelmente, levaram uma vida pastoral.
·
uma cidade da Arábia, a
moderna Al Ula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário